O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora,depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem.
"VOCÊ O TRATAVA MAL, AGORA ESTÁ ARREPENDIDO?" "NÃO, RESPODEU, ESTOU TRISTE PORQUE AGORA NÃO POSSO TRATÁ-LO MAL. É A MINHA MANEIRA DE AMAR, ELE SABIA DISSO, E GOSTAVA".
Carlos Drummond de Andrade
Olá Rodi,
ResponderExcluirSou Portuguesa e também Professora de História.
Visualizei o seu blog e os meus olhos "saltaram" de tanta cor, de tanta alegria.
Fala de tudo um pouco. O seu blog é comunitário.
Parabéns.
Abraços com luz.
afectosecumplicidades@gmail.com
Boa tarde Rodi,
ResponderExcluirAgradeço as suas palavras. Agora, preciso, precisamos de mais.
Tornei-me, como poderá observar, seguidora do seu blog. Abraços com luz.
Olá Rodi,
ResponderExcluirPassei por aqui, mas ainda não há novidades.
Abraços com luz (PORTUGAL).
Oie Luz,
ExcluirAgora voltei a escrever. Espero a sua visita.
Abraços Poéticos!
Rodi