terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A 12ª Feira do Livro Enquanto Cidade Educadora


A ponta do mistério

Pode ser ruim pensar apenas no presente
Pode ser pouco inconseqüente
Não se programar pra preparar um bom futuro
Pode ser um tiro no escuro
Pode ser também que a gente morra de repente
Pode ser um tanto deprimente
Não aproveitar os dias adiando a vida
Pode ser um tiro suicida
Deve ser tão bom levar a vida livremente
Deve ser bastante diferente
Não se acomodar, seguir em frente nessa estrada
Deve ser um tiro de largada

Gabriel O Pensador - Diário Noturno, 2010.


Durante os dias de 18 a 21 de novembro de 2010, aconteceu a 12ª edição da Feira Municipal do Livro no entorno da Praça Moysés Vianna, no centro da cidade de Santiago – A Terra dos Poetas. A realização deste evento, corresponde a uma das metas fixadas pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, dentro do plano de ação articulado entre o comitê do Programa Cidade Educadora.

Essa meta consistia em vivenciar os princípios norteadores desse programa, transformando a praça central em um grande espaço educativo, onde através de ações práticas se construiu oportunidades educativas. Como também, serviu para o lançamento oficial das primeiras oito Metas Municipais a serem trabalhadas dentro da proposta de transformar Santiago em Cidade Educadora, buscando como visão de futuro: “Ser referência em qualidade de Vida”.

Assim, toda a organização da 12ª Feira do Livro, que teve como slogan: “Livros: janelas e portas que se abrem...” e patrono Jayme Camargo Piva, procurou constituir-se enquanto perspectiva participativa e educadora. Sendo desenvolvido um trabalho de sensibilização e orientação a todos os profissionais diretamente ligados a estrutura global da Feira. Desde a orientação sobre o Programa Cidade Educadora, seus princípios e trajetória histórica, exemplos práticos, até noções gerais da estrutura e programação da 12ª Feira do Livro.

Avaliando esse processo inicial, cabe ressaltar o quanto foi gratificante e perceptível ver quem internalizou e vivenciou o momento enquanto Cidade Educadora. Pois estavam entregues, suas expressões contagiavam, provavelmente por saberem o quanto o seu trabalho é importante para o sucesso do evento, sem falar na mudança de mentalidades em relação ao cuidado com o meio.

Inúmeros profissionais municipais vestiram a camiseta da Feira, da Cidade Educadora, mas essa camiseta não se restringe a das cinco cores diferentes com um logo. Essa camiseta é a da garra, da vontade de fazer, de querer o melhor, de contribuir, de participar, de orientar, de educar... Com isso percebeu-se que muitos projetos e programas municipais foram desenvolvidos e conseguiram passar seu recado e isso tudo de maneira articulada com o grande astro: O LIVRO.

Sempre temos algo a melhorar, e isso é normal, porém acredito que estamos no caminho certo, por isso não devemos desanimar na caminhada, por mais árdua que essa seja. Além dos setores municipais, também foi realizado o mesmo trabalho de sensibilização com inúmeros segmentos sociais. A fim de chamar a participação comunitária para vestir a camiseta da Cidade Educadora na Feira e isso rendeu bons resultados, pois cada um teve sua parcela de contribuição e participação no evento: seja Instituições de Ensino, Instituições Financeiras, Meios de Comunicação, Entidades Culturais e comunidade em geral.

É isso que esperamos que cada vez mais, os laços de cooperação sejam fortalecidos por idéias empreendedoras e construam pontes que interliguem os corações de boa vontade na busca de uma cidade melhor, de uma Terra dos Poetas desenvolvida na sua plenitude e que suas potencialidades tenham como base a nossa própria humanidade.

Eis uma pequena homenagem minha, como forma de agradecimento:

2 comentários:

  1. Demência 43

    Voava sem asas pelo infinito
    Conhecendo estrelas,
    Visitando galáxias,
    Invadindo o universo.

    De sobressalto acordei em uma ilha
    Cercada pelo mar azul.
    Eu estava só, sem ninguém!
    Um órfão perdido no meio do nada.

    Adormeci com o espetáculo do entardecer
    E acordei com o hálito frio da manhã.
    Não havia pássaros e nem peixes
    O que houve por aqui?

    Sentei e meditei.
    Meus olhos dirigiram-se para algumas pegadas
    Que iam em direção ao mar...
    O que quer que tenha saído
    Desistiu de continuar.

    Por certo levou notícias
    De um mundo outrora belo,
    Mas que por descuido e negligência
    Não sobreviveu ao próprio flagelo.

    Quis retornar às estrelas,
    Mas não pude.
    Acordei de um sonho
    No pior dos pesadelos:
    A raça humana deixara de existir!


    Agamenon Troyan é escritor e poeta mineiro, auto do livro O ANJO E A TEMPESTADE

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  2. Que lindo! Muito obrigado por me proporcionar esse encontro.

    Abraços Poéticos e Muita Luz para VocÊ!

    Rodi

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Olá, que bom poder contar com a sua visita. Volte sempre!